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“Conhecer os Nossos Atletas” – Luís Neves: “A Natação no CNH mudou radicalmente com a chegada da Sílvia”

“Estou aqui para ganhar e para ter futuro”

Fotografia cedida por: Luís Neves

Começou na Natação (aos 11 anos) por aconselhamento médico, mas o gosto fez com que continuasse, pois, trata-se de um desporto que é individual mas, também, colectivo, sendo “muito importante o apoio da equipa”.

Para Luís Neves, a competição é uma realidade desde 2014, altura em que se sentiu chamado a dar o salto. Hoje, com 17 anos e algumas vitórias, tem na Treinadora uma confidente. “A Sílvia é muito boa Treinadora. Motiva e ajuda o atleta a desenvolver-se. Notou-se uma diferença muito grande desde que está à frente da Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH). O facto de ter sido nadadora, faz com que consiga compreender-nos. Com ela, os tempos melhoraram e evoluímos. Até na união dos atletas se nota uma melhoria enorme! Agora, sim, funcionamos como uma verdadeira equipa, contando com o apoio de todos e puxando uns pelos outros. Antes, era cada um por si. Confiamos uns nos outros e até já preparámos uma festa-surpresa. Também organizamos convívios ou jantares depois das provas”.

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“Agora, sim, funcionamos como uma verdadeira equipa”

Sílvia Mendonça: uma Treinadora e uma Amiga

Este atleta sente-se motivado e descreve, com entusiasmo, o ambiente que é vivido na Secção de Natação do CNH: “Conseguimos criar laços de amizade, confiança e desabafamos com quem devemos treinar no sentido de alcançar os objectivos. A Treinadora está sempre lá. Ela sabe ouvir e apoiar e fora da Natação também nos ajuda na nossa vida pessoal, sempre que precisamos. Não vejo a Sílvia só como uma Treinadora mas, também, como uma amiga. A Natação mudou radicalmente com a chegada dela.

Já nos sentimos num patamar inferior, mas com esta Treinadora estamos ao mesmo nível dos atletas de outros clubes dos Açores. Há muita motivação na nossa equipa e mesmo com resultados menos bons, não nos deixamos ir abaixo.

Criámos laços muito grandes com a Sílvia e quando ela foi colocada (enquanto professora) no Continente, houve quem chorou. Ficámos muito felizes por ela ter continuado no Faial, onde já se sente em casa. A Sílvia é espectacular e, mesmo com obstáculos, está sempre em cima. Admiro muito isso nela, além de ser uma pessoa disposta a ajudar-nos na altura certa”.

Luís Neves, que também se dedicou ao futebol, vai mais longe e confessa que anteriormente não gostava de Natação. “Rejeitei a competição ao longo de 2 anos por não me sentir ao nível dos outros para treinar e só em 2014 senti que era chegado esse momento”.

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“Temos orgulho no que fazemos”

Mas hoje revela, sem medo: “Estou aqui para ganhar e para ter futuro. Consegui bons resultados nos Regionais e considero mesmo que essas provas já se tornaram uma rotina. Agora, estamos a treinar para os Nacionais. Mas claro que nos Regionais aprendemos sempre”.

Necessidades

Quando se fala de necessidades, este atleta aponta o equipamento e não só. “Algumas toucas são dadas pelo Clube, bem como o fato de treino – usado nas deslocações – que está um bocado antigo. Nas provas realizadas na água não temos equipamento igual. Em termos da imagem que é projectada para o exterior, ajudava bastante termos equipamento novo e igual.

E se o CNH pudesse dispôr de um fisioterapeuta para nos ajudar nas lesões, era muito bom. Diria mesmo, fundamental!”

O restante equipamento – fatos de banho, calções, óculos e chinelos – são da responsabilidade dos nadadores.

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Luís Neves e Tomás Oliveira: “Puxamos uns pelos outros”

Fotografias de: ANARA

“Poucos, mas bons!”

“Continuar na Natação ajuda-me a mim próprio, a manter a equipa, os amigos, contribui para a saúde e promove o convívio”, adianta.

Luís Neves sublinha o “grande apoio dos pais” e vinca: “Sem apoio familiar não era possível, mas a nossa motivação tem de existir também”. “Temos orgulho no que fazemos”, frisa.

Fora do Faial, são centenas aqueles que assistem às provas, “mas essas pessoas não nos dizem nada”, afirma este nadador, que salienta: “No Faial, praticamente só temos os pais nas bancadas, mas são as pessoas de quem mais gostamos. Por isso, o que interessa é poucos, mas bons!”

Quando se pede que partilhe um desejo para a modalidade, diz: “Gostava de melhorar e de alcançar sempre os objectivos”. E avança: “Para isso, há que saber gerir o tempo”.

Apaixonado por tecnologia

Este jovem assume-se um apaixonado por tecnologia. “Gosto de reparar ou construir. Tenho jeito para questões de electricidade e sou um engenhocas”. Esta pode ser uma saída profissional para Luís Neves, que tem particular apetência por “dar uma vida nova a peças já velhas”.

Fazer um Curso na Área Desportiva poderá ser outra opção para este atleta, não descartando a hipótese de um dia vir a ser treinador.

“A Natação é algo fundamental. E para além de ser um desporto, também pode ser sinónimo de uma carreira. Acredito plenamente que sem desporto não há saúde”.

Motos: o outro amor

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“Meu pai era o meu herói”

O ‘youtube’ e os jogos são ‘hobbys’ deste jovem, que tem uma paixão por motos, herdada do progenitor: “Meu pai – que era o meu herói – participava em provas e tem muitas taças lá em casa. Como tal, eu cresci nesse ambiente e desde pequeno que ando de moto e posso dizer que é viciante. Minha mãe tinha receio, mas agora acredita em mim”.

No mundo das duas rodas naturalmente que há rivalidades, “mas também existem amizades”, garante este piloto, que gostava de poder conciliar todas as suas paixões, diferentes, é certo, mas complementares.

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“Andar de moto é viciante”

Luís: a nossa conversa permitiu conhecer-nos um pouco melhor e perceber que, na piscina, na tecnologia ou no motocross, o que é importante é acreditares em ti e seguires o caminho em que te sintas realizado.

Com a tua motivação, a compreensão familiar e o apoio dos amigos em quem confias, podes brilhar no espaço que escolheres como teu, mantendo sempre o orgulho no que fizeres.

Fotografias cedidas por: Luís Neves

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