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Novos Órgãos Sociais do CNH Tomaram Posse - José Decq Mota é Presidente eleito pela quarta vez consecutiva

José Decq Mota: “O que fez e faz muita gente recuar tem a ver com a natureza desta instituição”

José Decq Mota é não só o Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta (CNH) que mais vezes desempenhou este cargo como, também, o Dirigente que ocupou esta cadeira durante o maior número de mandatos consecutivos.

Com a Tomada de Posse da nova Direcção do CNH e restantes Órgãos Sociais, eleitos para o biénio de 2018/2020 – o que aconteceu na Sala de Reuniões da Direcção, na tarde desta segunda-feira, dia 04 – o Sócio número 28 inicia agora o quarto mandato consecutivo à frente dos destinos da única instituição náutica faialense, totalizando, em 2020, 8 anos seguidos como Presidente desta “casa”.

Recorde-se que José Decq Mota já tinha sido Presidente da Direcção do CNH de 1996 a 2001, tendo desempenhado outros cargos em diferentes elencos diretivos desta instituição, tais como membro da Direcção em 1979/1980 e membro do Conselho-Geral de 1986 a 1996 e de 2003 a 2012.

Uma vez que na Assembleia-Geral Eleitoral de 19 de Dezembro de 2018 não foram apresentadas listas candidatas, foi proposta a indigitação do anterior Presidente da Direcção no sentido de apresentar uma lista, que seria submetida a sufrágio a 23 de Janeiro de 2019, dia que foi estipulado para a realização da reunião de continuação da Assembleia-Geral de 19 de Dezembro de 2018.

Uns dias antes dessa reunião de continuidade (a realizar a 23 de Janeiro), o Presidente da Direcção anterior (José Decq Mota) solicitou ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral (Luís Carlos Decq Mota) que a mesma fosse adiada para o dia 30 de Janeiro último, a fim de ter mais tempo para organizar a lista de que tinha sido encarregado.

Desse conjunto de 12 pessoas indicadas para a Direcção, apenas quatro não transitaram do mandato anterior, designadamente, Conceição Marques, Patrícia Lourenço, Luís Alves e Bruno Rosa. Integram pela primeira vez esta equipa, Nuno Azevedo, Gilberto Carreira, José Fernandes e Marco Garcia.

“Temos aspectos muito urgentes para serem definidos”

No acto da Tomada de Posse, o novo (e antigo) Presidente da Direcção do CNH disse, como proponente desta lista, que começa agora um novo mandato de 2 anos de trabalho, “com objectivos traçados e aspectos muito urgentes para serem definidos”, de que é exemplo a “Atlantis Cup”, que em 2018 completou 30 Anos de realizações.

“Vamos analisar e ver o que podemos fazer para reequilíbrio de algumas situações e solução de outras”, avançou José Decq Mota, sublinhando que “há duas questões essenciais para a vida do Clube, que têm de ter prioridade: a reabilitação da sede e o acesso ao mar” (acesso por parte dos atletas e em termos de realização de iniciativas).

Este Dirigente manifestou a sua confiança nos sinais que começaram a manifestar-se em termos de mudança. Recordando a Moção que foi aprovada na Assembleia-Geral de 19 de Dezembro de 2018 – intitulada “Pela Resolução dos Problemas da Requalificação da Sede do CNH e do Acesso ao Mar” – o actual Presidente da Direcção do CNH garantiu que estas questões “vão ter uma evolução rápida”. E prosseguiu: “E temos a nossa prática e o nosso saber fazer para nos orientar nas outras questões”.

José Decq Mota defende que “a Direcção tem de ter noção do funcionamento dos Serviços Administrativos, da articulação que é necessária entre os Serviços Administrativos e os Desportivos e das percas que acontecem por falta dessa articulação”.

“Nos últimos tempos tenho sentido, assim como outros, a falta de um apurado controlo de gestão, o que é indispensável para melhorar a actual situação e podermos ter capacidade para continuar”, vincou o Presidente da Direcção do CNH.

“Este é mesmo o meu último mandato na Direcção do CNH”

Embora José Decq Mota viesse assegurando que não voltava a recandidatar-se, não foi com surpresa que todos os que andam activamente envolvidos na vida do CNH o viram encabeçar mais uma lista, no sentido de levar por diante outro mandato, que ele caracteriza como sendo “de continuidade”.

Mas a explicação para mais um “bis” vem da boca do próprio Presidente: “A partir de meados de 2018 não tinha efectivamente intenção de me recandidatar. Como tal, fiz diligências empenhadas com o intuito de mobilizar pessoas para constituirem uma lista. Constatei, ao longo de alguns meses, que era difícil e embora reconheça, como ouço frequentemente, que se trata de um barco grande, não foi por isso que não apareceram interessados em assumir os destinos desta “casa”. Aliás, todas as pessoas que contactei – e podia referir aqui mais de 40 nomes – me disseram estar disponíveis para colaborar. “Eu ajudo em tudo o que quiseres, mas da Direcção não quero ser”, foi o que mais escutei.

O que fez e faz muita gente recuar tem a ver com a natureza desta instituição, pois o Presidente e a Direcção do CNH têm de se relacionar com muitas instituições, o que por vezes obriga a ter de abdicar da sua posição pessoal a favor dos entendimentos que ajudem e promovam o Clube.

Quando aceitei a indigitação para organizar uma lista candidata, a questão possível era um elenco de continuidade. Esta é uma lista de continuidade e temos de saber fazer a continuidade. É fundamental saber o que fazer e como fazer, atendendo a que há coisas que não estão bem.

Mas posso garantir que este é mesmo o meu último mandato na Direcção do Clube Naval da Horta”.

José Decq Mota agradeceu aos que transitaram para a nova Direcção e aos que não manifestaram disponibilidade para continuar a trabalhar nesta equipa.

Esta terça-feira, dia 5, realiza-se a primeira reunião da nova Direcção, altura em que serão atribuídos os “pelouros” (Secções de trabalho) a cada um dos membros do actual elenco directivo do CNH para os anos de 2019 e 2020.

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