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“Azores Triangle Seas Photo Challenge”: Um veículo de promoção dos Açores como destino náutico de eleição
Cory Fults, 1º Prémio; Chris Robinson, 2º Prémio; Brandon Cole, 3º Prémio e Silvio Solleliet, Menção Honrosa, foram os vencedores do “Azores Triangle Seas Photo Challenge” 2018, que reuniu a concurso 33 fotografias e cuja Sessão de Entrega de Prémios decorreu quinta-feira, dia 21, na Fábrica da Baleia, ilha do Faial.
José Decq Mota, Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta (CNH) – Entidade Promotora desta iniciativa, que se realizou pela primeira vez em 2017 – começou por agradecer a presença de todos – colegas de Direcção, Sócios do CNH, Órgãos de Comunicação Social (OCS) – mas em especial das entidades presentes, nomeadamente Cíntia Martins, Directora Regional do Turismo; Ester Pereira, Vereadora da Câmara Municipal da Horta em representação do Presidente; Rafael Silva, Capitão do Porto da Horta; Armando Castro, Director da Marina e Representante da “Portos dos Açores, S.A.”, bem como Luís Carlos Decq Mota, Presidente da Assembleia-Geral do CNH. Este Dirigente referiu que, sendo o CNH uma instituição dedicada aos desportos e actividades náuticas “com a pretensão de ter uma actividade desportiva náutica em qualidade e quantidade, associa sempre um esforço muito grande de captação de divulgação dos Açores, do Faial, do nosso mar e de defesa dos Açores como um destino náutico de eleição das mais diversas modalidades náuticas”. E frisou: “Basta ver os nossos programas anuais de actividade para perceber que estas duas componentes estão bem presentes em tudo o que nós fazemos.
Esta pequena cerimónia referente à 2ª edição do “Azores Triangle Seas Photo Challenge” 2018, que é um Concurso de Fotografia Subaquática, é sinal disso mesmo. Trata-se de uma prova livre, lançada em termos diferentes daqueles que são os habituais, estando os concorrentes apenas limitados pelo tempo em que é elegível a fotografia e pelo local (mar circundante das três ilhas que formam o Triângulo: Faial, Pico e São Jorge). Como se vê pela classificação, há estrangeiros interessados nisto e há fotógrafos de qualidade.
José Decq Mota”: Temos razões para estar satisfeitos”
Está já no nosso programa para 2019 a 3ª edição deste Concurso mas agora com o intuito de, após estes dois magníficos testes, procurar crescer e atrair. Temos razões para estar satisfeitos.
Quando esta iniciativa surgiu – por proposta do meu estimado amigo e colega de Direcção, Jorge Fontes – pela primeira vez com regras diferentes do que é habitual, nós, minuciosamente, discutimos o perfil deste Concurso. E chegámos à conclusão, depois da primeira edição, que a concepção estava boa”.
“Precisamos que as parcerias tenham a dimensão adequada”
José Decq Mota destaca que “o “Azores Triangle Seas Photo Challenge” é uma das actividades que vai contribuir para o enriquecimento desta capacidade de divulgação que o CNH procura fazer”. E sublinhou que “uma outra área que é mais reconhecida é a Vela”, em que esta instituição náutica colabora com outras entidades da Comissão Náutica Municipal na co-organização de Regatas Internacionais de Alta Competição à Vela, regatas oceânicas, embora o CNH também receba e apoie ralies.
Este ano o CNH tem um conjunto de 5 iniciativas náuticas oceânicas, das quais 4 são Regatas de Alta Competição. Participamos em co-organização com outras entidades mas como não temos qualquer mina de ouro no cais, precisamos, de facto, que as parcerias tenham a dimensão adequada. E estas regatas são, sem dúvida, um tipo de investimento que tem retorno, pelas pessoas que vêm e pela troca de tripulações, tudo isso traz bastante retorno”.
“É preciso manter esta linha de atractividade”
"Gostava de dizer que estamos a trabalhar, há cerca de 4 anos, numa outra questão que também tem capacidade de atracção – e que vai ter muito forte – que é a Travessia do Canal a Nado e que este ano já está marcada para o dia 2 de Agosto. Muitos estrangeiros participaram em tempos mais recuados e quando tivermos a possibilidade de fazermos uma divulgação forte deste evento, esta capacidade de atracção também vai ficar marcada nessa área.
A Natação em Águas Abertas é uma actividade que chama muita gente na travessia a nado de um canal que pode não ser muito extenso mas um canal com as características do canal Faial/Pico é muito aliciante para estes desportistas, porque tem marés e correntes. Nós fazemos disto uma missão clara mas principalmente a razão de ser do CNH é no sentido de haver miúdos a Nadar, a andar à Vela, a fazer Canoagem. O Clube Naval da Horta existe para isso tudo – e queremos que isso seja cada vez maior e melhor – mas existe também para envolver este Porto e o nosso Arquipélago no seu conjunto”.
Falando directamente para a Directora Regional do Turismo, José Decq Mota lembrou que “para estas actividades se manterem é absolutamente indispensável o apoio do Turismo dos Açores, o qual permitirá continuar esta linha de atractividade nestas áreas”.
O mais alto Responsável pelos destinos da única instituição náutica faialense enfatizou que “um dos aspectos que caracteriza este Clube é uma cooperação intensa com outras entidades oficiais e privadas em muitas áreas, sem a qual não era possível levar por diante o auspicioso Plano de Actividades traçado”. E recordou: “Costumo dizer que o CNH não é uma empresa; é uma associação que gasta mas não vende. E, portanto, temos de ter parceiros. E temos, felizmente! Mas sabemos que as parcerias existentes são insuficientes para aquilo que está ao nosso alcance fazer e para o que somos solicitados a fazer. E nesse contexto, aproveito para agradecer muito reconhecidamente ao Observatório do Mar dos Açores (OMA) na pessoa da sua Presidente, Carla Dâmaso, pela prestimosa e importante colaboração que nos deu na organização desta cerimónia neste belo local, que também deve ser mostrado e divulgado.
Agradeço, igualmente, os esforços de todos os envolvidos nesta iniciativa, que vai fluindo ao longo do tempo”.
Veículo de divulgação de valores naturais
Jorge Fontes: “Este Concurso é, também, uma ferramenta de conservação ambiental”
Coube a Jorge Fontes – biólogo marinho, membro da Direcção do CNH, mergulhador, fotógrafo e Presidente do Júri, de que também faziam parte Nuno Sá, reconhecido fotógrafo profissional, e Cíntia Martins, Directora Regional do Turismo dos Açores – falar das fotografias vencedoras.
Este Responsável endereçou palavras de agradecimento às empresas de mergulho do Triângulo, que são parceiras do CNH nesta organização, constituindo “o principal meio de divulgação do Concurso e captação de concorrentes ao anunciarem este evento junto dos seus clientes”.
“Mais do que um Concurso de Fotografia – vincou Jorge Fontes – esta iniciativa é um veículo de divulgação dos valores naturais em termos turísticos mas também tem um valor inestimável como ferramenta de conservação ambiental. Ninguém pode proteger aquilo que não conhece e sob o ponto de vista dos valores ambientais e naturais, a Região Açores não fica a dever nada a outros destinos exóticos e remotos de que ouvimos falar há decadas. Na verdade, não somos assim tão diferentes, tirando o facto de termos mais um bocadinho de chuva ou mais uma tempestade no Inverno. E de facto quando está bom isto é mesmo muito bom!”
“São todas fotografias de alto impacto”
Na opinião do Presidente do Júri – fotógrafo amador “mas apesar de tudo com alguma experiência” – as 33 fotografias que estiveram a concurso, “são todas de alto impacto”. “Por vezes temos um certo preconceito e não valorizamos aquilo que temos à volta de casa. Ficamos a pensar que lá fora é que é bom e que os outros é que têm coisas espectaculares. Estas imagens são um bom exemplo da biodiversidade brutal que temos. E, aliado a isso, cada vez somos mais visitados. Uma parte destas fotos são de pessoas que residem cá a tempo inteiro por razões profissionais ou outras e posso dizer que tivemos participantes desde o Hawaii até à Holanda, havendo uma diversidade grande de concorrentes de origens diversas”.
O mais directo responsável por esta iniciativa do CNH agradeceu, ainda, a todos os avaliadores, afirmando que a Directora Regional do Turismo teve o “ingrato papel” de participar na selecção das fotos, “o que se tornou difícil atendendo a que todas estão espectaculares”.
Referindo-se a Nuno Sá, disse ser actualmente “um dos melhores fotógrafos subaquáticos e realizadores a nível mundial, dono de um currículo invejável, que tem tem trabalhado com a BBC, a ‘National Geographic’ e com produtoras independentes desde o Japão à Polónia”.
O critério de selecção baseou-se na atribuição de uma pontuação de 0 a 10 a todas as fotografias concorrentes, sendo vencedoras as três que reuniram a pontuação mais elevada. Sempre que se justifica também é atribuída uma Menção Honrosa, que “geralmente tem a ver com a mensagem que a imagem transmite”.
Na edição de 2018, a imagem escolhida para receber a Menção Honrosa é da autoria de Sílvio Solleliet “pelo seu impacto visual e estético mas, sobretudo, porque retrata um comportamento que é raro de ser observado”, ressaltou Jorge Fontes, explicando que “retrata uma situação em que um grupo de jamantas sob um Monte Submarino, neste caso o “Princesa Alice”, entrou num frenesim de alimentação a interagir com outros peixes, outros predadores, bicudas e lírios. Por ser um comportamento que raramente é observado e de que até hoje só há um registo, arrecadou a Menção Honrosa”.
Brandon Cole, fotógrafo profissional com quase 30 anos de carreira, que vive nos EUA mas que passa a vida a fotografar e a viajar “pelos sítios mais exóticos e espectaculares no Pacífico”, arrecadou o 3º Prémio. “Não é por acaso que estes fotógrafos de grande qualidade vêm aos Açores. São pessoas que percorrem o mundo inteiro e encontram razões suficientes para virem cá fazer este investimento e dedicar o seu tempo”, focou Jorge Fontes que, dentro da política habitualmente estabelecida de contactar, via ‘skype’, os vencedores, lamentou que isso não tenha sido possível neste caso.
A imagem que ficou em 3º lugar “é da mesma espécie de jamanta e no mesmo local onde foi registado o comportamento das jamantas da Menção Honrosa”, garantiu o Presidente do Júri.
O 2º Prémio foi conquistado por Chris Robinson que, “para além de ser uma foto espectacular, mostra-nos uma espécie – um réptil – ameaçada, que é a tartaruga careta (nome mais comum nos Açores) acompanhada pelos seus seguidores, os peixes-piloto, o que nem sempre acontece, dando, portanto, um elemento de harmonia e de estética à imagem”, revelou este biólogo, asseverando que o que vemos na carapaça da tartaruga são algas.
Jorge Fontes confessou que “foi particularmente difícil” fazer a distinção entre esta imagem e a que ficou em 1º lugar, tendo mesmo havido um empate entre ambas. “Esta situação criou-me um problema como Presidente do Júri, pois tive de criar um sistema de desempate. A ideia que me pareceu mais justa foi encontrar a pontuação das duas imagens dada pelo fotógrafo Nuno Sá – o elemento do Júri com maior competência nesta área, sem desprestigiar a competência da sra. Directora Regional do Turismo – e perceber qual a que tinha merecido a pontuação mais alta. E ele entendeu que esta imagem deveria merecer menos um ponto do que a vencedora, o que não retira qualquer mérito a esta. Temos a sorte de poder contar com o Nuno Sá, que percebe muito mais disto do que eu. Tem muito mais competência”.
À semelhança do que aconteceu com o vencedor do 3º prémio, também neste caso não foi possível estabelecer ligação com Chris Robinson.
Jorge Fontes admitiu o seu fascínio pela fotografia vencedora, que tem “um sentido estético, uma fuidez e uma sensação de movimento incrível! É uma imagem fabulosa!”
Mesmo a mergulhar no Hawaii, Cory Fults predispôs-se a interromper a sua actividade para participar em directo nesta Sessão, tendo dito que a água dos Açores era “muito diferente daquela a que estava acostumado, tendo cores e animais diferentes”. O vencedor salientou “a confiança” que tinha depositado nesta imagem, sublinhando que “o azul do oceano é algo de único”. Também partilhou que se tinha apaixonado pelos tubarões azuis e agradeceu este contacto e as palmas que recebeu de todos os que enchiam a sala onde decorreu a entrega de prémios.
O Presidente do Júri formulou votos para que o CNH pudesse voltar a contar com a participação Cory Fults na edição de 2019, dizendo, em tom de brincadeira, que agora já tinha dinheiro para voltar aos Açores.
Cory Fults garantiu grande vontade de voltar a concorrer.
“Estas imagens já poderiam estar em qualquer concurso internacional”
Quem também entrou em directo nesta Cerimónia de Entrega de Prémios foi o consagrado Nuno Sá, à semelhança do que aconteceu na sessão da edição anterior.
Instado a deixar o seu testemunho, disse: “Antes de mais, obrigado por me terem convidado para, uma vez mais, fazer parte deste Júri. É uma competição um bocadinho diferente, porque há um campo de prova gigantesco e cada um pode investir o esforço e o tempo que quiser nas ilhas do Triângulo, que realmente são um sítio de excelência para uma grande diversidade.
Olhamos para estas imagens e a riqueza de biodiversidade que está aqui patente é muito grande”.
“Açores: um dos melhores sítios do mundo para mergulhar com tubarões azuis”
Prosseguindo na sua apreciação, Nuno Sá expressou ser “muito interessante que as imagens vencedoras sejam dos temas que acabaram por tornar o destino mergulho dos Açores cada vez mais internacionalmente conhecido e um negócio muito bem sucedido para as empresas locais”. E frisou: “O mergulho com os tubarões azuis foi algo que surgiu há poucos anos, talvez há 6, e que ganhou uma dimensão enorme nos Açores. Hoje em dia, a Região Açores é considerada como um dos melhores sítios do mundo para mergulhar com tubarões azuis.
Aquela imagem incrível do grupo de jamantas – em que eu fiquei ciumento por não ter estado no “Princesa Alice” nesse dia – realmente é incrível quando se tem dezenas de jamantas num dia de mar azeite. Também é um dos grandes chamarizes que temos nos Açores, um dos maiores motivos de orgulho. Estamos a falar talvez mesmo do melhor sítio do mundo para ver esta espécie de jamanta.
É muito engraçado termos esta riqueza de biodiversidade toda exposta nestas imagens mas depois curiosamente os temas que foram ganhar são os temas mais fortes e que mais chamam as pessoas para os Açores. E claro que a tartaruga também faz parte do que chama as pessoas aos Açores e que são os grandes encontros com pelágicos e os encontros no azul (baleias, golfinhos, tubarões, tartarugas).
Confesso que a imagem vencedora foi a que dei melhor classificação e a que mais gostei! A que ficou em 2º lugar foi também a minha escolhida para essa posição. São imagens poderosíssimas e muito, muito boas! E eu só dei um ponto de diferença entre as duas.
Estamos a falar de imagens que já poderiam estar em qualquer concurso internacional de fotografia subaquática.
Mais uma vez, também é curioso que todos os vencedores sejam estrangeiros”.
Apneia permite vantagem competitiva aos fotógrafos
Jorge Fontes despediu-se de Nuno Sá e manifestou grande vontade de o CNH poder voltar a contar com ele na 3ª edição deste Concurso de Fotografia Subaquática.
Este Dirigente revelou que houve “um equilíbrio muito grande” entre a votação dos três jurados e, voltando ao grande vencedor de 2018 – originário de San Diego – acrescentou que “é um grande apneísta também”. E prosseguiu: “A Apneia, uma modalidade que está igualmente em crescendo a nível mundial, no CNH tem também uma Secção bastante activa, com cada vez mais praticantes. Temos mesmo uma tradição de campeões nacionais.
O facto de a Apneia estar em crescimento mundial também permite a um bom fotógrafo muitas vezes fazer estas imagens, porque não basta ser um fotógrafo; é preciso estar à vontade e poder aproximar-se dos animais, no sentido de aproveitar as oportunidades quando elas surgem.
Esta é uma área em que o Clube Naval da Horta também aposta e a Região devia promovê-la ainda com mais entusiasmo, até, porque, temos a residir no Faial um ex-Campeão do Mundo que decidiu mudar-se para cá.
No Faial existe uma comunidade de praticantes cada vez maior e, de facto, temos condições absolutamente ímpares para fazer Apneia, seja ‘indoor’ durante o Inverno como no mar, quando está mais agradável”.
Jorge Fontes disse, neste âmbito, que Nuno Sá também recorre à Apneia, "o que permite, muitas vezes, ter uma vantagem competitiva em relação a quem depende de um escafandro para poder estar debaixo da água”.
“Temos a grande missão de preservar este património”
Cíntia Martins, Directora Regional do Turismo: “A minha vontade era ter dado nota máxima a todas as imagens”
A encerrar a Sessão, o Presidente da Direcção do CNH convidou Cíntia Martins a proferir umas palavras. A Directora Regional do Turismo prometeu ser breve, tendo começado por dar os parabéns ao CNH “por mais esta iniciativa que, em conjunto com todas as outras actividades que desenvolve no que diz respeito à náutica e às actividades ligadas ao mar são, sem dúvida, uma mais valia para a divulgação dos Açores nesta área e para a promoção da imagem dos Açores como destino turístico de natureza”.
A governante também deu os parabéns aos autores destas “magníficas” imagens e agradeceu o convite para integrar o Júri. “Confesso e confirmo que foi um papel ingrato, sendo eu neste contexto a pessoa menos qualificada profissionalmente para avaliar estas fotografias. Tive muita dificuldade e a minha vontade era ter dado nota máxima a todas”, declarou Cíntia Martins, que aproveitou esta oportunidade para sublinhar que “a Região Autónoma dos Açores pretende continuar a afirmar-se como um destino turístico de excelência, ligado à natureza activa. O turismo náutico e as actividades ligadas ao mar têm tido um grande crescimento não só ao nível de oferta das actividades que temos como da procura nacional e internacional e são cada vez mais os amantes ligados às actividades do mar e às fotos subaquáticas que nos procuram. É garantidamente um grande património que possuímos e temos a grande responsabilidade de preservá-lo e mantê-lo. E depois destas fotografias tenho a certeza de que todos nós ficamos com mais um bocadinho de vontade de querer continuar essa missão de preservação”.
Os vencedores receberam prémios pecuniários no valor de 1.000 euros, montante patrocinado pelo Turismo dos Açores, no âmbito do projecto que se destina a apoiar actividades de divulgação do destino e marca Açores. O 1º classificado recebeu 750€, o 2º 150€ e o 3º 100€.
Mais momentos desta Sessão podem ser vistos na Galeria de Fotos.
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